Desespero

Batalha Final 

Parte 5

Enquanto Magno perecia no interior de uma caverna escura, os amigos lutavam bravamente! Elessar Sion e Eugenio no fechamento dos portais e destruição das criaturas que atravessavam-no!  E os “Vampiros Amigos” destruíam as criaturas fumaça com seus poderes de sucção e outras criaturas como os mortos “revividos”.  Eles faziam com muita precisão, porque quando eram feridos podiam curar seus ferimentos a velocidades sobrenaturais. Isso permitia que eles se regenerassem e se recuperassem completamente das lesões. Recuperavam-se de ferimentos com espadas, lanças, de ossos quebrados, perda de sangue, pescoços quebrados, queimaduras, feridas de mordida e aneurismas cerebrais em questão de segundos ou minutos, dependendo da lesão. A cicatrização acelerada variava porque geralmente Last e Megan que eram os vampiros mais antigos eram capazes de curar-se mais rápido do que Alejandro que era o vampiro mais jovem. Os vampiros só não podiam curar-se se fossem decapitados, se extraíssem seus corações, ou se fossem incendiados (a menos que o fogo fosse apagado rápido). 

Capitulo 56

Elessar Sion e Eugenio conseguiram fechar vários portais de onde o Almodoha trazia suas criaturas horripilantes para exterminar o povo da “Montanha Branca"! Que já tinham perecido em uma contagem de mais ou menos trinta e sete por cento. Sion pediu uns minutos de descanso, aquelas montanhas quase não possuíam árvores que era o núcleo da força dele. Elessar e Eugenio concordaram com o descanso. Eles encontraram uma cabana abandonada por seus donos, Elessar e Eugenio foram averiguar os arredores e Sion foi descansar. Ele entrou, observou, tudo estava arrumado, os cavalos estavam no estábulo como se seus donos tivessem ido bem perto e logo voltariam... Mas pelo contrário, eles tinham sido mortos pelos morcegos vampiros. Sion entrou no quarto e quando viu a cama não resistiu, tomou um copo de água e recostou na tarimba que estava forradinha com uma colcha de retalhos muito limpinha e perfumada. O Elfo magico estava quase passando uma madorna reconstrutora quando deu um pulo da cama, porque a noite estava iluminada demais. Ele foi até a janela olhou para os estábulos e eles estavam em chamas... Sion correu para lá para ajudar no que achou ter sido um acidente... O mago não acreditou em seus olhos quando viu aquela cena... 

Elessar estava lutando com várias criaturas estranhas que portavam espadas, e uma delas era um gigante com mais ou menos três metros e meio de envergadura, Mas o gigante não lutava, apenas observava. Elessar estava armado apenas com um cajado druida, mas conseguia desviar facilmente dos grotescos golpes que recebia das criaturas e também abater alguns deles. Quando ele era atacado por muitas criaturas ao mesmo tempo, o gigante ajudava para dar o golpe final no Elfo. Mas ele conjurava as chamas de sua fênix e afastava o gigante do golpe fatal. Sion sentiu uma espécie de vertigem quando viu Eugenio num canto, amarrado quase sem roupas e uma criatura gosmenta ao lado dele dizendo coisas em seu ouvido. Eugenio estava a ponto de vomitar ao sentir o fedor daquela aberração... Ao ver essa cena ultrajante Sion explodiu de raiva! Criou uma esfera mágica e atirou na criatura gosmenta que cambaleou. Sion deslizou em direção a criatura para terminar o golpe, mas foi interrompido pelo gigante que barrou o deslize do mago com a lança derrubando-o. 

Quando Sion tentava levantar do tombo que o gigante deu nele fazendo-o voar alguns metros e bater no chão com a surpresa... O cheiro da fumaça invadia seus pulmões... Sion levantou-se rápido e levitou ... Quando olhou para fora do estábulo, o grupo de criaturas já havia crescido para uns trinta, mas não entravam na batalha, estava pegando os cavalos do estábulo e levando para clareira... Sion olhou para a luta de Elessar que estava invocando uma grande esfera de energia e atirou em seus oponentes, dois deles caíram mortos e os outros começaram uma luta incandescida com o Elfo. Vendo aquilo o gigante que parecia ser o líder decidiu agir. Sion pensou que ele iria lutar com Elessar também e se preparou para ajudar... Mas o gigante correu na direção oposta e enfiou a lança no peito do Eugenio que estava amarrado com os braços abertos. Ao presenciar aquela cena inesperada Sion e Elessar gritaram em desespero!

Dos olhos dos elfos eles podiam ver o ódio ancestral que a raça da floresta carregava de certas criaturas sem coração. Sion dobrou de tamanho e seus olhos soltavam faíscas. Todo conhecimento em magia acumulada através de séculos afloraram e se concentraram em sentimento de vingança. Só a vingança poderia aplacar o ódio que cresceu no coração e na alma do Mago élfico Ele emanou criando de sua aura uma grande esfera que envolveu o resto das criaturas e todos caíram mortos! Quando Sion se encaminhou na direção do líder. Até mesmo ele um gigante sentiu medo! E não conseguiu disfarçar o pavor...  Mas essa batalha foi diferente de todas as lutas contadas por druidas e menestréis nas florestas e nas tabernas dos bardos. Foi uma luta muito rápida. Antes que Sion chegasse perto do gigante. Elessar arremessou o seu cajado acertando o peito do gigante, que pasmo não sabia para qual dos dois elfos olhar... A seguir Elessar correu em sua direção, deu um pulo e desfechou um golpe com as duas mãos espalmadas na cabeça do gigante... Houve um clarão que invadiu toda a montanha e foi visto até por Sigel que estava a muitos quilômetros de distância vagando pelo pântano lodoso. 

Quando a luz se apagou não havia mais gigante diante dos elfos, apenas uma grande poça de sangue e as roupas dele caídas no chão como se tivessem sido esvaziadas. Das criaturas que estavam na clareira, dez vieram para junto dos elfos depois que conseguiram enxergar novamente. Elessar estava acudindo Eugenio e foi pego de surpresa pelos arcos das criaturas que atiraram todos ao mesmo tempo. Oito flechas atingiram Elessar que ainda estava furioso e explodiu mais uma grande quantidade de magia de fogo e matou cinco dos agressores. Os outros cinco partiram para luta corpo a corpo. Elessar estava possesso! Mas ele não queria que aquelas criaturas nojentas tocassem nele novamente. Elessar pegou Eugenio nos braços se desvencilhou dos agressores e correu com Eugenio na direção de um dos estábulos. Ele sabia que as criaturas não o perseguiriam em direção as chamas. 

Elessar usou magia para que o fogo não molestasse Eugenio. Mas as roupas do Nefilin começaram a incendiar, junto com a corda que o prendia. Por um breve instante Elessar quase perdeu a concentração ao ver seu amigo em chamas... Ele se ajoelhou colocou o máximo de sua atenção nas palavras mágicas e o fogo apagou da roupa de Eugenio sem tocar sua pele. O ódio o estava deixando em estado de quase desmaio, e aquela situação o consumia. Mas ele conseguiu se concentrar. A magia voltou a fazer seu efeito, ele atravessou o estábulo, correu em direção as rochas em busca de vegetação, porque precisava de energia caso tivesse que criar mais uma descarga de magia e também para curar Eugenio. 

O Mago Sion ficou lutando com as criaturas que sobraram. Usando todo seu poder. O Mago usou nas criaturas sua “Adaga Envenenada”... Que é uma adaga indestrutível, feita de prata comum. Porém ela possui um líquido verde na lâmina que nunca se acaba. É o "Veneno da Salamandra". (magia que Sion aprendeu quando ficou isolado na árvore); quando esse veneno entrava em contato com o sangue das criaturas, ele fazia com que a mesma, perdesse uma quantidade enorme de qualquer poder que tivesse e ficasse muito mais lenta> Era uma arma Impossível de ser quebrada ou arranhada. Após serem estocados pela “Adaga Envenenada” e ficarem debilitados Sion usava neles sua magia arcana da destruição, fazendo os corpos das criaturas desintegrarem. Assim ele exterminou todos que sobraram e foi ao encalço de Elessar seu amigo poderia estar precisando de ajuda... 

 Quando o Mago Sion encontrou Elessar...  Ele estava totalmente ligado ao Nefilin por ramificações, era como se tivesse enraizado nele e no solo sabuloso que acumulava um tipo de areia escura. Foi quando aconteceu algo diferente. Conforme o sangue do Nefilin vencia a camada de areia escura, a força energética do Elfo que estava ligado a ele, encontrou vida embaixo daquele solo árido. Sion que permaneceu em silêncio diante do processo de cura, viu um leve brilho esverdeado se projetar do chão como se fosse fumaça metálica, ao emergir do solo subindo pelo sangue que se derramava, a energia do solo vinda de alguma raiz perene chegou até o corpo do Nefilin. Aquela energia brilhante entrou pelo ferimento do peito dele que o atravessou até as costas e começou a se fechar lentamente. Elessar estava quase transparente pelo esforço de buscar energia de onde não havia... Momentos depois Sion ouviu um suspiro mais intenso do Eugenio. Ele percebeu que o Nefilin estava retornando a vida que quase o deixou, enquanto uma voz fraca enchia a mente dele.

= Não morra! Nefilin! Seja forte. Voce é imortal! Apenas um objeto celeste pode matar um Nefilin. Sei que por estar em um mundo paralelo voce deixou de ser imortal, mas a vida não foi retirada totalmente do seu corpo. Foi cuidadosamente transferida para a pequena raiz de um carvalho que insistiu em se manter viva permanecendo no solo uma pequena parte de sua essência. Dessa força de vida eu consegui retirar a energia que eu precisava para trazer-lhe de novo à sua vida. Então viva! Por favor, Nefilin!

Eugenio puxou forte o ar nos pulmões e respirou novamente... O ar saiu com um chiado, mas devagar foi ficando um suave respirar, ele abriu os olhos e viu Elessar quase transparente as forças do Elfo estavam esgotadas e logo ele iria sucumbir... Se ele não se recuperasse rápido para soltá-lo das ramificações. Foi quando uma criatura dourada o amparou e o segurou com firmeza ajudando a levantar-se. Sion ofereceu o cajado para Elessar apoiar-se. Eugenio produziu um raio luminoso de sua pele expelindo as ramificações que estavam ligadas nele. E o Elfo estava livre.

Elessar se apoiou no cajado e nos ombros da sua adorada Sigel que foi até aquele brilho que emanou na batalha. Ela conhecia aquele brilho de fúria! Sabia que viera do seu amado Elessar. Sigel passou a ele um pouco de suas energias e logo Elessar estava bem. Eugenio levantou-se do chão e abraçou o Elfo agradecendo pelo que ele fez. Sigel contou a eles o que se passou no pântano e como perdeu o Cigano. Eles disseram que tinha fechado vários portais das criaturas demônio e matado outras, mas não tinham visto nem sombra do Almodoha. Sigel disse que nem ela havia visto ou ouvido o nome dele com as criaturas que lutou. Os quatro amigos um amparando o outro foram até onde estavam os “vampiros amigos” esperando ansiosos. O sol já se aproximava do horizonte, provocando brilhos nas rochas das montanhas amaldiçoadas refletindo luzes de diversas cores, enquanto um vento cortante os avisava que logo As criaturas da noite dariam trégua aos moradores da "Montanha Branca"! Mas em compensação seus amigos Vampiros estariam sofrendo com tanta luz...

Continua....

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